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Obras da Patrística

Os cristãos não são inúteis e improdutivos

Tertuliano

“Somos acusados de ser improdutivos nas várias formas de atividades. Mas, como pode-se falar assim de homens que vivem convosco, que comem como vós, que vestem as mesmas roupas, que seguem o mesmo gênero de vida e têm as mesmas necessidades de vida?

Lembramo-nos de dar graças a Deus, Senhor e criador, e não recusamos nenhum fruto de sua obra. É certo que usamos as coisas com moderação, não de forma exagerada ou errada. Coabitamos convosco e freqüentamos o foro, o mercado, os banhos, os negócios, as oficinas, as estalas, participando de todas as atividades.

Também navegamos convosco, combatemos no exército, cultivamos a terra, exercemos o comércio, trocamos as mercadorias e colocamos à venda, para o vosso uso, o fruto do nosso trabalho. Não entendo realmente como podemos parecer inúteis e improdutivos para os vossos negócios, quando vivemos convosco e de vós.

Sim, há quem tenha motivos para lamentar-se dos cristãos, porque não pode comerciar com eles: são eles os protetores de prostitutas, os rufiões e seus cúmplices; e também os criminosos, os que matam com veneno, os encantadores, os adivinhos, os feiticeiros, os astrólogos. Grande coisa ser improdutivos para essa gente!… E depois, nas prisões jamais encontrais um cristão, a não ser por motivos religiosos. Nós aprendemos de Deus a viver na honestidade”.

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Filed under: Apologias, Tertuliano

Livros a Autólico

De São Teófilo de Antioquia

Trechos:

Os cristãos honram o imperador e rezam por ele (livro I,2)
“Honrarei o imperador, mas não o adorarei; mas rezarei por ele. Eu adoro o Deus verdadeiro e único por quem eu sei que o soberano foi feito. Poderias, então, perguntar-me: porque, pois, não adoras o imperador? O imperador, pela sua natureza, deve ser honrado com obséquio legítimo, não deve ser adorado. Ele não é Deus, mas um homem que Deus colocou não para que seja adorado mas para que exerça a justiça sobre a terra.

O governo do estado foi-lhe confiado de alguma forma por Deus. E como o imperador não pode permitir que o seu título seja portado por quantos são-lhe subordinados – ninguém de fato pode ser chamado de imperador – assim também ninguém pode ser adorado, senão Deus. O soberano, então, deve ser honrado com sentimentos de devoção; é preciso prestar-lhe obediência e rezar por ele. Assim realiza-se a vontade de Deus”.

A vida dos cristãos demonstra a grandeza e a beleza de sua religião (livro III, 15)
“Encontra-se nos cristãos um sábio domínio de si, exerce-se a continência, observa-se o matrimônio único, a castidade é conservada, a injustiça é excluída, o pecado extirpado em sua raiz, pratica-se a justiça, a lei é observada, a piedade é apreciada com fatos. Deus é reconhecido, a verdade, considerada norma suprema.

A graça conserva-os, a paz protege-os, a palavra sagrada guia-os, a sabedoria instrui-os, a vida (eterna) dirige-os, Deus é o seu rei”.

Fonte

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A Igreja

Fonte

Artigo sobre Santo Inácio de Antioquia

La  Iglesia

-Es una institución divina cuyo fin es la salvación de las almas; quienes se separan de ella se separan de Dios. (San Ignacio de Antioquía, a los de Filadelfia., c. iii)

-Debe permanecer en unidad.

La unidad es expresión del amor. (Trall., c. vi; Filad., c. iii; Magn., c. xiii)

-Es Santa. (Esmirna, Efes., Magn., Trall., Rom.);

-Es Católica.
Fue San Ignacio quien por primera vez se refirió a la Iglesia como “Iglesia Católica” (Universal), incluyendo en ella a todos los que son fieles a la verdad. (Esmirna., c. viii)

“Por doquier aparezca el obispo, ahí esté el pueblo; lo mismo que donde quiera que Jesucristo está también está la Iglesia Católica”

Es Infalible. (Fila., c. iii; Efes., cc. xvi, xvii)

Tiene jerarquía a la que debemos estar unidos en obediencia.
San Ignacio, como San Juán, puso mucha atención en la relación entre el Padre y el Hijo. El Hijo siempre sujeto por amor a la voluntad del Padre, uno con Él por naturaleza. San Ignacio deduce que debemos imitar a Cristo en su obediencia filial, obedeciendo a los obispos de la Iglesia (lntrod. a Fila.; Efes., c. vi); . Sus cartas enseñan que debe haber en la Iglesia disciplina, unidad y sujeción a la jerarquía.

Por esto debéis estar acordes con el sentir de vuestro obispo, como ya lo hacéis. Y en cuanto a vuestro colegio presbiteral, digno de Dios y del nombre que lleva, está armonizado con vuestro obispo como las cuerdas de una lira. Este vuestro acuerdo y concordia en el amor es como un himno a Jesucristo. Procurad todos vosotros formar parte de este coro, de modo que, por vuestra unión y concordia en el amor, seáis como una melodía que se eleva a una sola voz por Jesucristo al Padre, para que os escuche y os reconozca, por vuestras buenas obras, como miembros de su Hijo. Os conviene, por tanto, manteneros en una unidad perfecta, para que seáis siempre partícipes de Dios.  (De la Carta a los Efesios)

Sus palabras recuerdan a las de San Pablo, en Efesios, 4: “Con empeño por guardar la unidad de espíritu en el vínculo de la paz: un solo cuerpo y un solo Espíritu, a la manera que fuisteis llamados en una sola esperanza de vuestra vocación. Un solo Señor, una sola fe, un solo bautismo. Un solo Dios y Padre de todos, que está sobre todos y obra por todos y mora en todos.”

-Los tres niveles del sacramento del orden: el episcopado siendo superior, el presbiterio (sacerdotes) y por último el diaconado (Magn., c. vi).

La primacía del obispo de Roma: El mismo San Ignacio que alrededor del año 107 AD llamó a la Iglesia “Católica” y nos enseña que tiene obispos con autoridad, nos enseña también que la Iglesia tiene quien la presida:

“…la que reside en el territorio de los romanos… la que preside en la unión del amor…”  (Rom., introd.)

Su firme enseñanza sobre la obediencia a los obispos es aun mas admirable cuando el mismo, siendo obispo, fue siempre muy humilde.

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A Celebração da Eucaristia

Fonte

São Justino Mártir

Excerto da Apologia dos Cristãos

A ninguém é permitido participar da Eucaristia, a não ser àquele que, admitindo como verdadeiros os nossos ensinamentos e tendo sido purificado pelo batismo para a remissão dos pecados e a regeneração, leve uma vida como Cristo ensinou[1].
Pois não é pão e vinho comum o que recebemos. Com efeito, do mesmo modo como Jesus Cristo, nosso Salvador se fez homem pela Palavra de Deus e assumiu a carne e o sangue para a nossa salvação, também nos foi ensinado que o alimento sobre o qual foi pronunciada a ação de graças[2] com as mesmas palavras de Cristo[3] e, depois de transformado, nutre nossa carne e nosso sangue, é a própria carne e sangue de Jesus que se encarnou[4].
Os apóstolos, em suas memórias que chamamos evangelhos, nos transmitiram a recomendação que Jesus lhes fizera. Tendo ele tomado o pão e dado graças, disse: “Fazei isto em memória de mim. Isto é o meu corpo” (Lc 22,19; Mc 14,22); e tomando igualmente o cálice e dando graças, disse: “este é meu sangue” (Mc 14,24), e os deu somente a eles. Desde então, nunca mais deixamos de recordar estas coisas entre nós[5]. Com o que possuímos, socorremos a todos os necessitados e estamos sempre unidos uns aos outros[6]. E por todas as coisas com que nos alimentamos, bendizemos o Criador do universo, por seu Filho Jesus Cristo e pelo Espírito Santo.
No chamado dia do Sol[7][8], reúnem-se em um mesmo lugar todos os que moram nas cidades ou nos campos. Lêem-se as memórias dos apóstolos ou outros escritos dos profetas, na medida em que o tempo permite.
Terminada a leitura, aquele que preside toma a palavra para aconselhar e exortar os presentes à imitação de tão sublimes ensinamentos[9].
Depois, levantamo-nos todos juntos e elevamos as nossas preces[10]; como já dissemos acima, ao acabarmos de rezar, apresentam-se pão, vinho e água. Então, o que preside eleva ao céu, com todo o seu fervor, preces e ações de graças, e o povo aclama: Amém[11]. Em seguida, faz-se entre os presentes a distribuição e a partilha dos alimentos que foram eucaristizados, que são também enviados aos ausentes por meio dos diáconos[12].
Os que possuem muitos bens dão livremente o que lhes agrada. O que se recolhe é colocado à disposição do que preside. Este socorre os órfãos, as viúvas e os que, por doença ou qualquer outro motivo se acham em dificuldade, bem como os prisioneiros e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele assume o encargo de todos os necessitados[13].

Reunimo-nos todos no dia do Sol [16], não só porque foi o primeiro dia em que Deus, transformando as trevas e a matéria, criou o mundo, mas também porque neste mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos[14]. Crucificaram-no na véspera do dia de Saturno[15].
[1] Aqui aparecem as condições para participar da Eucaristia: (1) ter sido batizado; (2) a profissão da verdadeira fé, isto é, “admitir como verdadeiros os nossos ensinamentos” (um herege não pode comungar) e (3) uma vida reta: “leve uma vida como Cristo ensinou”. Estas são as condições ainda hoje…

[2] “Ação de graças” em grego é “eucaristia”.

[3] Tratam-se das palavras da consagração.

[4] Aparece claramente como, desde as origens, é claríssima a consciência que a Igreja tem da presença real e verdadeira do Cristo nas espécies eucarísticas.

[5] Foi o mandamento do Senhor, que a Igreja não cansa de cumprir: “Fazei isto em memória de mim!’

[6] Isto era feito no momento da apresentação das ofertas: traziam-se donativos, ofertas e bens para os pobres e, finalmente, o pão, o vinho e a água para o sacrifício.

[7] Era assim que os pagãos chamavam o Domingo. A palavra Domingo vem do latim: Dies Domini (= Dia do Senhor), Dominica. Foram os cristãos que deram este nome ao primeiro dia. Já o Apocalipse o chama assim, em grego: Kyriaché hemera = dia do Senhor (cf. 1,10).

[8] É importante notar que ninguém, entre os primeiros cristãos, faltava à Eucaristia dominical. Correndo perigo de vida, os cristãos reuniam-se escondidos na noite do sábado para o domingo. Quando o sol ia nascendo, celebravam a Eucaristia e voltavam para casa, para o trabalho normal. Recordem que o domingo era um dia de trabalho como outro qualquer. Somente no século IV o domingo foi declarado dia de descanso! E, mesmo assim, ninguém faltava à Missa!

[9] Após as leituras, a homilia.

[10] Aqui está a oração dos fiéis.

[11] Aqui está a Oração Eucarística, oferecida “por Cristo, com Cristo e em Cristo” e que é concluída com o Amém de toda a assembléia.

[12] Aqui, a comunhão.

[13] Observe-se a idéia tão cara aos Atos dos Apóstolos: a Eucaristia, partilha do Corpo e Sangue do Senhor, deve levar à comunhão fraterna; à preocupação com os necessitados.

[14] O primeiro dia da criação, na linguagem poética do Gênesis, foi num domingo, quando Deus disse: “Faça-se a luz!” Também o domingo é o dia da nova criação, quando o Senhor ressuscitou, fazendo novas todas as coisas!

[15] Sábado.

Notas do Padre Henrique Soares da Costa

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Atenção!

Se você acha que a Filosofia Cristã foi superada; que a Igreja é arcaica e precisa progredir; que o Cristianismo é irracional; que os Cristãos são incapazes de responder a críticas; que a Teologia moderna é superior à antiga, retrógrada; que a Patrística pertence a um contexto histórico incompatível com a modernidade; que a Igreja sempre controlou consciências;... Suma desse site. Vá ler o Código da Vinci, e faça bom proveito.

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