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Obras da Patrística

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Homilia sobre a Proteção de Maria, de São Germano de Constantinopla

Ó tu, completamente casta, totalmente boa,
Misericordiosíssima Senhora, consolo dos cristãos,
o mais seguro refúgio dos pecadores,
o mais ardente alívio dos aflitos,
não nos deixe como órfãos privados do teu socorro.
Onde nos refugiaremos se formos abandonados por ti?
Que seria de nós, ó Santíssima Mãe de Deus.
Tu és o alento e a vida dos cristãos.
Assim como a respiração é sinal certo
de que nosso corpo possui a vida,
assim também, teu santíssimo nome
incessantemente pronunciado pela boca de teus servos,
em todo tempo e lugar,
é não só sinal, senão causa da vida, da alegria do auxílio para nós.
Protege-nos sob as asas de tua bondade,
auxilia-nos com tua intercessão, alcança-nos a vida eterna
tu que és a esperança dos cristãos,
esperança nunca frustrada.
Nós somos pobres, nas obras e nos modos divinos de atuar;
ao contemplar, porém,
as riquezas da benignidade que tu nos mostras
podemos dizer: “A misericórdia do Senhor enche toda a terra” (Sl 32,5).

Estando longe de Deus pela multidão de nossos pecados.
por meio de ti, buscamos a Deus e O encontramos;
e, encontrando-O, fomos salvos.
Poderoso é o teu auxílio
para alcançar a salvação, ó Mãe de Deus,
não precisamos de outro mediador
junto a teu Filho e Nosso Deus”.

A ti acorre agora teu povo,
tua herança, tua grei
que se honra com o nome de cristão
porque conhecemos e experimentamos
de que recorrendo insistentemente a ti nos perigos,
recebemos abundantes respostas às nossas súplicas
tua generosidade, com efeito, não tem limites,
teu socorro é inesgotável
teus dons são incontáveis.

Quem, depois de teu Filho,
se interessa como tu pelo gênero humano?

Quem, como tu,
nos protege sem cessar em nossas tribulações?

Quem nos livra com tanta presteza
das tentações que nos assaltam?

Que se esforça como tu
em suplicar pelos pecadores?

Quem toma para si a defesa
para justificá-los nos casos desesperados?

Em virtude da proximidade e do poder
que tua maternidade te alcançou junto de teu filho,
ainda que sejamos condenados pelos nossos pecados
e já não ousemos olhar para as alturas do céu,
tu nos salvas, por tuas súplicas e intercessões,
dos suplícios eternos.

Por esta razão, o aflito se refugia em ti,
os injustiçados recorrem a ti,
o que está cheio de males invoca a tua assistência,
tudo em ti é maravilhoso, ó Mãe de Deus,
tudo é maior, tudo ultrapassa nossa razão e nosso poder.

Tua proteção está também acima do pensamento,
com teu parto reconciliaste os que havia sido expulsos,
fizeste filhos e herdeiros
os que haviam sido postos em fuga
e considerados como inimigos.
Tu, diariamente, estendendo tua mão auxiliadora,
tiras das ondas os que caíram no abismo de seus pecados.
A simples invocação de teu nome
afugenta e afasta o malvado inimigo de teus servos,
guardando-os seguros e incólumes.
Livras de toda necessidade e tentação aos que te invocam, prevenindo-lhes, a tempo, contra elas.

Por isso recorremos diligentemente a teu templo.
Quando estamos nele, é como se estivéssemos no céu.
Quando te louvamos,
temos a impressão de estarmos cantando
em coro com os anjos.
Que linhagem de homens, além dos cristãos,
alcançaram tal glória, tal defesa, tal patrocínio?
Quem não se enche imediatamente de alegria,
por elevar confiadamente os olhos
para venerar teu cinturão sagrado.
Quem se foi com as mãos vazias, sem alcançar o que implorava,
depois de haver dobrado seus joelhos fervorosamente diante de ti?

Quem, contemplando tua imagem,
não se esqueceu imediatamente de suas penas?

É impossível expressar com palavras,
a alegria e o gozo dos que se reúnem em teu templo,
onde quiseste que venerássemos teu cinturão precioso
e as faixas de teu Filho e Nosso Deus,
cuja imposição celebramos hoje nesta Igreja.

Ó tabernáculo do qual bebemos o maná do refrigério
que nos faz experimentar o ardor dos males!
Ó mesa que sacia com o Pão da vida
aos que estavam a ponto de desfalecer de fome!
Ó candelabro que, com seu fulgor,
ilumina com intensa luz os que jaziam nas trevas.
Deus te enaltece com elevada honra digna de ti,
e não obstante, não recusas nossos louvores indignos,
oferecidos, porém, com fervor e nosso maior carinho.

Não recuses, ó Bem-aventurada,
os cantos de louvor que saem destes lábios manchados,
oferecidos, porém, com ânimo benevolente.
Não reproves as palavras suplicantes
pronunciadas por uma indigna boca.
Ao contrário, ó glorificada por Deus,
atendendo ao amor com que me dirijo a ti,
intercede pelo perdão dos pecados,
pela libertação de toda a culpa
e pela alegria da vida eterna.


Tu, mais que ninguém,
foste cheia do conhecimento de Deus, ó Santíssima.
Ninguém salvo senão por meio de ti, ó Mãe de Deus.
Ninguém se liberta da servidão senão por ti,
que mereceste trazer o próprio Deus
em tuas entranhas virginais.

Graças à tua autoridade maternal sobre Deus mesmo,
tu obténs d’Ele a sua misericórdia
para os crimes mais desesperados.
Tu não podes não ser atendida,
pois Deus condescende em tudo e por tudo
à vontade de sua verdadeira Mãe.

Ninguém se salva, ó Santíssima, senão por meio de ti.
Ninguém, se não por ti, se livra do mal, ó Imaculada.
Ninguém recebe os dons divinos,
se não é por tua mediação.
A ninguém, ó Soberana,
se lhe concede o dom da misericórdia e da graça.
Por isso, quem não te pregará, Bem-aventurada?
Quem não te enaltecerá?
Quem não te engrandecerá
com todas as forças de sua alma,
ainda que não seja capaz de fazê-lo
conforme teus merecimentos?

Te louvam todas as gerações
porque és gloriosa e Bem-aventurada,
porque recebeste de teu Divino Filho
incontáveis maravilhas.

Filed under: Homilias, São Germano de Constantinopla

São Germano de Constantinopla

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Nació en Constantinopla o en sus inmediaciones, en una fecha incierta entre el año 634 y el 654. Hacia el 705 fue nombrado obispo de Cicico, metrópoli de la provincia eclesiástica del Helesponto. En el 715 fue nombrado Patriarca de Constantinopla, donde permaneció hasta el 729. Durante la crisis iconoclasta se opuso a la política de León III el Isáurico. El emperador intentó obligar a Germán a firmar un decreto contra el culto de las imágenes. Pero el anciano patriarca, repitiendo las razones que anteriormente había expuesto y su profesión de fe, se negó a obedecer las órdenes imperiales. Luego, despojándose de las insignias de su dignidad patriarcal, pronunció una frase que estaba destinada a gozar de fama imperecedera en la tradición oriental: «si yo soy Jonás, arrójame al mar; pero sin un concilio ecuménico, oh soberano mío, no me es posible establecer una nueva doctrina». Presionado fuertemente por el emperador renunció a su sede y se recluyó en Platanión, donde transcurrieron los últimos años de su vida. Murió en el año 733, siendo casi centenario.

El conocimiento actual de la producción literaria de San Germán permite afirmar que abarca casi todos los campos de la literatura religiosa: teológico, histórico, litúrgico, homilético y epistolar. Entre sus homilías destacan las siete que predicó con ocasión de las principales fiestas de la Santísima Virgen. Los sermones rebosan de la sublimidad y la grandeza del mundo divino. Sin embargo, a pesar de su perfección y de su extrema superioridad, el Cielo no se encuentra distante de la tierra: Dios, a través de María, se abaja hasta el hombre para atraerlo a si. Por eso, se comprende bien que el punto central de la teología mariana de San Germán sea la Maternidad divina de la Santísima Virgen. En estrecha relación con él, aparecen las demás prerrogativas, entre las cuales las más importantes son la inmunidad de Maria frente al pecado original, su Asunción al Cielo y su misión de Medianera de la gracia.

LOARTE

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